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VIAJAR SOZINHA: UMA AVENTURA PELO MUNDO

Jovem conta a sua experiência ao viajar sozinha para encorajar quem possa estar com medo

Por:

ISABELLA ARRUDA


Segurando firme em suas mãos o bilhete de embarque que mudaria sua vida, a publicitária Nathália Rodrigues Pirinelli, de 29 anos despediu-se de seus melhores amigos com um abraço apertado naquele fim de tarde no Aeroporto Internacional de Guarulhos (GRU). Pirinelli conta que sempre teve o sonho de viajar “Eu sempre quis fazer intercâmbio para realmente aprender outro idioma”  impulsionada pelo desejo de aprender outra língua e de se ver imersa em outra cultura a paulista viajou mais de 15577 km para chegar em Brisbane, na Austrália, onde passaria o período de um ano estudando e conhecendo as maravilhas do país. Os elementos da narrativa de Nathália são mais comuns que podemos imaginar, e a coloca dentro da estatística de que 50% das mulheres brasileiras já viajaram sozinhas e outras 56% ainda pretendem realizar o feito dentro de um período de seis meses, é o que mostra o estudo de 2018 realizado no Reino Unido pela British Airways, uma das grandes companhias aéreas britânicas. Ainda de acordo com o estudo 65% das mulheres realizaram essas viagens entre 18 e 25 anos, outro dado compatível com a história da publicitária, que já viajava dentro do país sozinha a algum tempo.

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A chegada a um novo país

Na Austrália, Nathalia começou a trabalhar em hotel para se sustentar, tendo que se ajustar a uma rotina completamente diferente daquela que vivia no Brasil, a uma nova alimentação, novos horários e regras sociais

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"Me adaptar a um novo país foi muito divertido e ainda assim muito assustador. É como se você nascesse de novo, você não tem nada neste novo país e tem que criar uma rotina do zero"

Nathália Rodrigues Pirinelli

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Essa experiência toda só a deixou mais forte, fez com que percebesse sua força e capacidade de conseguir o que desejava, abriu sua mente para uma consciência de classe voltada a pensar no outro. Ela destaca umas das diferenças culturais que sentiu “Eu senti falta do calor brasileiro, aquilo de você abraçar, beijar e chamar seus amigos para ir em casa, lá tinha isso mas demorava muito mais para ficar amigo de alguém”.

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A partida ou a volta para o lar

“Emocionante” pode ser a palavra usada para descrever toda a aventura da publicitária Nathália Pirinelli, cheia de altos e baixos, sua partida de Brisbane, cidade em que viveu por um ano também foi difícil “Apesar de estar com muita saudade da minha família, amigos e da minha cidade, não queria deixar todo aquele meu sonho para trás,  queria ir e também não queria ” Na bagagem trazia muito mais do que apenas roupas, trazia experiências inesquecíveis e muito orgulho de si mesma e do que havia realizado. Agora, no Aeroporto Internacional de Brisbane (BNE) segurava firme um outro bilhete de embarque, só que dessa vez, sem seus familiares e amigos de infância, estava sozinha, mas não tão sozinha assim, Nathália nunca antes havia se sentido tão inteira. Assim como antes não conseguia conter as lágrimas, e na fila de embarque observou, se despedindo da cidade que estava deixando para trás, a mesma que a acolheu tão bem. A partir daquela sala de embarque ela teve duas certezas, a primeira é de que não voltaria para seu País do mesmo jeito que saiu, era uma outra mulher e agora teria que começar tudo de novo, uma nova rotina, uma nova vida, para uma nova Nathália e a segunda é de que estava voltando para os braços daqueles que amava e que não estaria mais sozinha.

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LEMBRANÇAS DA VIAGEM

Acervo pessoal

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